Muita coisa ainda vai mudar até a diplomação e posse dos eleitos neste ano. Alguns candidatos "malhados" na Lei da Ficha Limpa, depois de recorrer incessantemente até esvairir todas as possibilidades no decorrer da campanha, munido de liminares leva o povo a vislumbra-lo (a) como futuro prefeito. Em uma manobra de extrema sabedoria e traquejo político, leva a campanha com seu nome e número até o último dia de campanha, mudando os componentes "Ficha Suja" da chapa majoritária só 48 horas antes do pleito (prazo final), não havendo assim tempo hábil para modificar os dados da urna eletrônica, fica a foto, número e nome no candidato inelegível.
No dia da eleição, os eleitores vão às urnas e encontram ali a foto e o nome do candidato barrado. Votam nele, mas, na verdade, quem vai ser eleito e será aquele ente de extrema confiança do ilegal, podendo ser um filho, cônjuges, “compadre”...
Esta tentativa de burlar a Lei da Ficha Limpa pode não "colar". Orientados pelo TSE, os TRE's estão agindo rápido. O TRE de São Paulo partiu na frente, onde sete casos tiveram esse desfecho. Cinco desses candidatos foram substituídos no sábado, ou seja, um dia antes do primeiro turno das eleições municipais. O órgão promete ser rigoroso com este tipo de conduta que prolifera-se por todo Brasil.
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