sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

TRÊS MIL AGENTES FAZEM VIGÍLIA NO RIO




Rio de Janeiro. Reunidos em vigília ontem à noite na Cinelândia, cerca de três mil policiais civis, militares e bombeiros, acompanhados por parentes, ameaçavam decretar uma greve na segurança pública do Rio de Janeiro, caso suas reivindicações não fossem atendidas pelo governo do Estado.

As principais exigências são: a liberdade do cabo Benevenuto Daciolo - preso na noite de quarta-feira, quando desembarcava no Aeroporto Internacional Tom Jobim após negociar com grevistas na Bahia -, o piso unificado de R$ 3.500, vale-transporte de R$ 350, vale-refeição de R$ 350, além de jornada semanal de 40 horas e pagamento de horas extras.

Segundo o sargento do Corpo de Bombeiros Paulo Nascimento, um dos líderes do movimento, os servidores, se resolverem pela paralisação, manterão 30% da categoria trabalhando. A mulher do cabo Daciolo, Cristiane Daciolo, reclamou porque o militar está em Bangu 1, presídio de segurança máxima.

Adesão

O inspetor Francisco Chao, que representa os policiais civis, disse acreditar que haja a adesão de 50% da categoria. Percentual semelhante ao esperado pelo representante da Polícia Militar, soldado Wagner Luiz da Fonseca e Silva. O Exército disponibilizou 14 mil homens para as funções de segurança pública, caso a greve aconteça. A decisão foi fechada em reunião no Comando Militar do Leste.


(Fonte: DN)

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