sábado, 5 de maio de 2012

FILHO MATA MÃO E COREN INVESTIGA


O Conselho Regional de Enfermagem abriu nesta sexta-feira (4) uma investigação para saber se houve erro no tratamento que causou a morte de uma paciente de 76 anos no Hospital de Messejana.


O filho, que acompanhava a mãe no quarto do hospital, vendedor ambulante, Valderi batista, de 42 anos, ficou durante seis dias ao lado da mãe, Francisca Batista e admitiu que ele mesmo aplicou a medicação. Mas disse que o fez sob orientação de enfermeiros. A mulher foi enterrada nesta sexta.
Na última quarta-feira (2), por um descuido, Valderi acabou injetando a alimentação da mãe na veia ao invés da sonda. Em poucos minutos, a idosa morreu. “Eu fui dar. Só que ela estava com a sonda e a medicação era para ser ligada na sonda”, disse Valderi. 
A versão de Valderi, de que teria sido orientado pela própria enfermeira a aplicar a alimentação e medicamentos, foi contestada pela direção do hospital. “O que a auxiliar me disse é que deixou muito claro para ele que ela iria fazer o procedimento. E quando chegou, quando ela se virou porque a tinham chamado, ele já havia injetado e ela rapidamente fez a troca”, disse a diretora médica do Hospital de Messejana, Filadélfia Passos.
Conselho de Enfermagem

O Conselho Regional de Enfermagem já abriu um processo ético disciplinar para apurar se houve ou não imperícia, imprudência ou negligência por parte da auxiliar de enfermagem. “Se houver indícios de culpa ou não, nós chamamos os profissionais, os gestores, os envolvidos. E aí, é julgar. Tem as penalidades que são impostas aos profissionais”, disse a presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Celiane Muniz. As penalidades variam entre multa, advertência verbal, advertência por escrito ou muitas vezes até a suspensão do exercício profissional, explica Celiane.

(Fonte: G1)

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